Barcos marca contra o Atlético-PR em 2014 (Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)
Os tempos eram outros. De León não era o grande zagueiro na história. Renato era uma promessa impetuosa, mas que não tinha a grandeza atual no contexto gremista. A sala de troféus não tinha a maioria das principais conquistas.
Era fevereiro de 1983 quando o Grêmio foi superado pelo Atlético-PR pela última vez em Porto Alegre em Campeonato Brasileiro. O Tricolor só sonhava com os títulos de campeão da América e do Mundo que viriam no decorrer daquele ano - em 1995, viria o bi continental.
Um longo retrospecto de vitórias sobre os paranaenses que vira alento e tanto para o encontro entre as equipes na Arena, neste domingo, a partir das 16h, pela sétima rodada do Brasileirão.
A última derrota para os paranaenses como mandante na competição nacional ocorreu dia 27 de fevereiro de 1983, em partida realizada no Estádio Olímpico (veja vídeo acima). No confronto, o Tricolor chegou a iniciar melhor, mas falhou na pontaria e viu o goleiro Rafael destoar em relação aos demais. Na base dos contra-ataques, o Furacão conseguiu o 2 a 1.
O primeiro gol foi anotado por Capitão, aos 4 minutos, ao surgir com liberdade na defesa gremista e tocar na saída de Remi. Pouco depois, aos 16, Leandro igualou o marcador de cabeça, em posição duvidosa – o que gerou reclamações dos paranaenses. Aos 26, a bola bateu na mão de De León, e o juiz João Lúcio Marra assinalou pênalti. Washington cobrou, Remi espalmou, mas o atacante pegou o rebote e conseguiu dar a vantagem aos visitantes.

Zero Hora de 1983 retrata derrota do Grêmio para Atlético-PR no Olímpico (Foto: Reprodução)
A derrota, segundo o jornal Zero Hora da época, foi um "treinamento" para o confronto com o Flamengo, pela Libertadores daquele ano, que seria disputado em 4 de março (empate em 1 a 1). Aquele seria o primeiro jogo do Tricolor na campanha que levaria a taça da América para a sala de troféus.
Do time que perdeu em 1983 para àquele que se sagrou campeão sobre o Hamburgo, no Japão, foram poucas mudanças. No Olímpico, jogaram Remi; Paulo Roberto, Leandro, De León e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Tarciso, Cesar e Tonho (Lambari).
Em recuperação de lesão, Renato havia ficado de fora justamente para se preparar para a partida contra o Flamengo. Em Tóquio a escalação de Valdir Espinosa teve Mazaropi; Paulo Roberto, Baidek, De León e PC Magalhães; China, Osvaldo e PC Lima; Mário Sergio, Tarciso e Renato Gaúcho.

Desde aquela derrota, a supremacia tricolor em casa foi absoluta contra o Atlético-PR. Em 16 jogos válidos pela competição nacional, foram 12 vitórias e quatro empates. Além disso, o Grêmio vem de seis vitórias seguidas diante do Furacão. Houve ainda uma goleada por 5 a 1 para os paranaenses no Olímpico em 2002, mas pela Copa Sul-Minas.
Entre as vitórias tricolores, ocorreram algumas expressivas, com direito a goleadas e "hat-tricks". Em 2008, por exemplo, Roger foi autor de três gols na vitória por 3 a 0, no Olímpico. O feito do meia foi repetido por André Lima, em 2011, quando o Tricolor arrasou o adversário com goleada de 4 a 0 – escudeiro completou o marcador (confira abaixo).
Já em 2009, foi a vez dos argentinos Maxi López e Herrera marcarem duas vezes cada na goleada de 4 a 1. No último confronto entre as duas equipes em solo gaúcho, Barcos marcou nos acréscimos para garantir uma suada vitória por 1 a 0 em setembro do ano passado, quando o Tricolor ainda era comandado por Felipão.
Neste domingo, o Grêmio espera usar o fator local para vencer o líder do Brasileirão. O rival vem de uma série de quatro vitórias consecutivas. Roger terá o retorno de Douglas, recuperado de problema muscular. Galhardo também estará à disposição do treinador. No setor ofensivo, o técnico deixou uma dúvida: Pedro Rocha e Yuri Mamute disputam a posição.
Ao que tudo indica, o panorama dessa partida deverá ser o mesmo daquele jogo disputado há mais de 30 anos, com o Tricolor em cima e o Furacão disposto a apostar nos contra-ataques. Resta saber quem será mais efetivo, sendo que o histórico é extremamente favorável aos gaúchos.
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Os tempos eram outros. De León não era o grande zagueiro na história. Renato era uma promessa impetuosa, mas que não tinha a grandeza atual no contexto gremista. A sala de troféus não tinha a maioria das principais conquistas.
Era fevereiro de 1983 quando o Grêmio foi superado pelo Atlético-PR pela última vez em Porto Alegre em Campeonato Brasileiro. O Tricolor só sonhava com os títulos de campeão da América e do Mundo que viriam no decorrer daquele ano - em 1995, viria o bi continental.
Um longo retrospecto de vitórias sobre os paranaenses que vira alento e tanto para o encontro entre as equipes na Arena, neste domingo, a partir das 16h, pela sétima rodada do Brasileirão.
A última derrota para os paranaenses como mandante na competição nacional ocorreu dia 27 de fevereiro de 1983, em partida realizada no Estádio Olímpico (veja vídeo acima). No confronto, o Tricolor chegou a iniciar melhor, mas falhou na pontaria e viu o goleiro Rafael destoar em relação aos demais. Na base dos contra-ataques, o Furacão conseguiu o 2 a 1.
O primeiro gol foi anotado por Capitão, aos 4 minutos, ao surgir com liberdade na defesa gremista e tocar na saída de Remi. Pouco depois, aos 16, Leandro igualou o marcador de cabeça, em posição duvidosa – o que gerou reclamações dos paranaenses. Aos 26, a bola bateu na mão de De León, e o juiz João Lúcio Marra assinalou pênalti. Washington cobrou, Remi espalmou, mas o atacante pegou o rebote e conseguiu dar a vantagem aos visitantes.

Zero Hora de 1983 retrata derrota do Grêmio para Atlético-PR no Olímpico (Foto: Reprodução)
A derrota, segundo o jornal Zero Hora da época, foi um "treinamento" para o confronto com o Flamengo, pela Libertadores daquele ano, que seria disputado em 4 de março (empate em 1 a 1). Aquele seria o primeiro jogo do Tricolor na campanha que levaria a taça da América para a sala de troféus.
Do time que perdeu em 1983 para àquele que se sagrou campeão sobre o Hamburgo, no Japão, foram poucas mudanças. No Olímpico, jogaram Remi; Paulo Roberto, Leandro, De León e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Tarciso, Cesar e Tonho (Lambari).
Em recuperação de lesão, Renato havia ficado de fora justamente para se preparar para a partida contra o Flamengo. Em Tóquio a escalação de Valdir Espinosa teve Mazaropi; Paulo Roberto, Baidek, De León e PC Magalhães; China, Osvaldo e PC Lima; Mário Sergio, Tarciso e Renato Gaúcho.

Desde aquela derrota, a supremacia tricolor em casa foi absoluta contra o Atlético-PR. Em 16 jogos válidos pela competição nacional, foram 12 vitórias e quatro empates. Além disso, o Grêmio vem de seis vitórias seguidas diante do Furacão. Houve ainda uma goleada por 5 a 1 para os paranaenses no Olímpico em 2002, mas pela Copa Sul-Minas.
Entre as vitórias tricolores, ocorreram algumas expressivas, com direito a goleadas e "hat-tricks". Em 2008, por exemplo, Roger foi autor de três gols na vitória por 3 a 0, no Olímpico. O feito do meia foi repetido por André Lima, em 2011, quando o Tricolor arrasou o adversário com goleada de 4 a 0 – escudeiro completou o marcador (confira abaixo).
Já em 2009, foi a vez dos argentinos Maxi López e Herrera marcarem duas vezes cada na goleada de 4 a 1. No último confronto entre as duas equipes em solo gaúcho, Barcos marcou nos acréscimos para garantir uma suada vitória por 1 a 0 em setembro do ano passado, quando o Tricolor ainda era comandado por Felipão.
Neste domingo, o Grêmio espera usar o fator local para vencer o líder do Brasileirão. O rival vem de uma série de quatro vitórias consecutivas. Roger terá o retorno de Douglas, recuperado de problema muscular. Galhardo também estará à disposição do treinador. No setor ofensivo, o técnico deixou uma dúvida: Pedro Rocha e Yuri Mamute disputam a posição.
Ao que tudo indica, o panorama dessa partida deverá ser o mesmo daquele jogo disputado há mais de 30 anos, com o Tricolor em cima e o Furacão disposto a apostar nos contra-ataques. Resta saber quem será mais efetivo, sendo que o histórico é extremamente favorável aos gaúchos.
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