Em meia à queda do 7º treinador em seis rodadas do Campeonato Brasileiro, com a saída de Oswaldo de Oliveira do Palmeiras, o ESPN.com.br apurou quantas vezes um dos 12 clubes grandes do país começaram e terminaram a Série A com o mesmo comandante, na era dos pontos corridos.
Bicampeão brasileiro, o Cruzeiro, que de forma controversa demitiu Marcelo de Oliveira, aparece na liderança do ranking, que aponta ainda Vasco e Flamengo como os maiores "trituradores" de técnicos.
"Time grande entra para brigar pelo título". Talvez esse pensamento ajude a explicar a pressão absurda para cima dos outros onze derrotados. Desde 2003, apenas 46 vezes dentro das aproximadamente 144 chances, considerando as eventuais passagens de algum gigante pela 2ª divisão, aconteceu a inesperada permanência do início ao fim.
Em questão de título, ter o mesmo treinador da 1ª até a última rodada não é uma matemática exata, mas aumenta consideravelmente as chances. Cruzeiro em 2003, 2013 e 2014; São Paulo em 2006, 2007 e 2008; Fluminense em 2010 e 2012; e o Corinthians em 2011, são campeões que não trocaram de técnico. São 9 em 12 edições.
Já em relação ao rebaixamento a questão é muito mais certeira. A única vez nos pontos corridos em que um time grande foi rebaixado sem trocar de técnico aconteceu no ano passado, com o Botafogo. Sem dinheiro, o clube entendeu que o descenso iminente não era culpa de Vagner Mancini.
Veja o ranking:

A conquista cruzeirense da tríplice coroa com Vanderlei Luxemburgo em 2003 foi o primeiro bom exemplo dos benefícios de se apostar no trabalho a longo prazo. Tendo mantido o mesmo treinador durante toda a competição por seis vezes, os mineiros foram tricampeões.
Em segundo lugar, o Corinthians adotou a estabilidade apenas recentemente. Mano Menezes em 2009, Tite em 2011, 2012, 2013, e novamente Mano na última temporada, foram os únicos que conseguiram o feito de permanecer no alvinegro por todo o Brasileiro. Não à toa, esse foi o período mais vencedor do clube em toda sua história.
A temporada de 2004 foi um tanto curiosa. Nem o clube campeão do país pôde se gabar de ter segurado o técnico, já que o Santos contratou Luxa no meio da competição. Naquele ano, nenhum dos 12 grandes passou a competição sem trocar de professor ao menos uma vez.
Em 2005, o Flamengo atingiu uma marca impressionante. Mesmo sendo todas as trocas durante a Série A, é de se ressaltar o número de seis nomes diferentes à beira do gramado na temporada, com direito a dois internos diferentes, Andrade e Liminha. Andrade que, quatro anos depois, também como interino, levou o rubro-negro ao título nacional de 2009.
Além de Santos e Flamengo, o Corinthians também foi campeão trocando de técnico ao longo da competição, dez anos atrás. Mas quem apostou no contrário e conseguiu mais sucesso foi o São Paulo, tricampeão nacional com Muricy Ramalho entre 2006 e 2008. Muricy, aliás, é o único professor que conseguiu completar um Brasileiro no Morumbi, tendo repetido o feito em 2014.
Lanterninha do ranking, o Vasco da Gama só segurou um treinador durante toda a 1ª divisão em 2006, quando Renato Gaúcho estava na Colina. A fase ruim, com dois rebaixamentos no período, pode tanto explicar, quanto ser resultado desta política.
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"Time grande entra para brigar pelo título". Talvez esse pensamento ajude a explicar a pressão absurda para cima dos outros onze derrotados. Desde 2003, apenas 46 vezes dentro das aproximadamente 144 chances, considerando as eventuais passagens de algum gigante pela 2ª divisão, aconteceu a inesperada permanência do início ao fim.
Em questão de título, ter o mesmo treinador da 1ª até a última rodada não é uma matemática exata, mas aumenta consideravelmente as chances. Cruzeiro em 2003, 2013 e 2014; São Paulo em 2006, 2007 e 2008; Fluminense em 2010 e 2012; e o Corinthians em 2011, são campeões que não trocaram de técnico. São 9 em 12 edições.
Já em relação ao rebaixamento a questão é muito mais certeira. A única vez nos pontos corridos em que um time grande foi rebaixado sem trocar de técnico aconteceu no ano passado, com o Botafogo. Sem dinheiro, o clube entendeu que o descenso iminente não era culpa de Vagner Mancini.
Veja o ranking:

A conquista cruzeirense da tríplice coroa com Vanderlei Luxemburgo em 2003 foi o primeiro bom exemplo dos benefícios de se apostar no trabalho a longo prazo. Tendo mantido o mesmo treinador durante toda a competição por seis vezes, os mineiros foram tricampeões.
Em segundo lugar, o Corinthians adotou a estabilidade apenas recentemente. Mano Menezes em 2009, Tite em 2011, 2012, 2013, e novamente Mano na última temporada, foram os únicos que conseguiram o feito de permanecer no alvinegro por todo o Brasileiro. Não à toa, esse foi o período mais vencedor do clube em toda sua história.
A temporada de 2004 foi um tanto curiosa. Nem o clube campeão do país pôde se gabar de ter segurado o técnico, já que o Santos contratou Luxa no meio da competição. Naquele ano, nenhum dos 12 grandes passou a competição sem trocar de professor ao menos uma vez.
Em 2005, o Flamengo atingiu uma marca impressionante. Mesmo sendo todas as trocas durante a Série A, é de se ressaltar o número de seis nomes diferentes à beira do gramado na temporada, com direito a dois internos diferentes, Andrade e Liminha. Andrade que, quatro anos depois, também como interino, levou o rubro-negro ao título nacional de 2009.
Além de Santos e Flamengo, o Corinthians também foi campeão trocando de técnico ao longo da competição, dez anos atrás. Mas quem apostou no contrário e conseguiu mais sucesso foi o São Paulo, tricampeão nacional com Muricy Ramalho entre 2006 e 2008. Muricy, aliás, é o único professor que conseguiu completar um Brasileiro no Morumbi, tendo repetido o feito em 2014.
Lanterninha do ranking, o Vasco da Gama só segurou um treinador durante toda a 1ª divisão em 2006, quando Renato Gaúcho estava na Colina. A fase ruim, com dois rebaixamentos no período, pode tanto explicar, quanto ser resultado desta política.
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