Presidentes de clubes da Série A estiveram na CBF (Foto: CBF)
A CBF fez de tudo para minar a reunião dos clubes da Série A do Brasileirão para discutir um possível caminho rumo à criação da liga. E conseguiu. O encontro ocorreu na noite de segunda-feira, em um hotel da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio e não gerou tanta empolgação nos cartolas.
O primeiro problema foi o horário. Alguns tiveram que deixar o encontro mais cedo ou nem foram, como o caso do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, por causa da falta de tempo. Ele foi um dos que tinham voo marcado para a noite de segunda e não conseguiram participar da discussão.
Tudo por conta da realização da reunião entre clubes e CBF, que começou às 14h, mas teve cinco horas de duração. O encontro sem a entidade tinha sido marcado antes, em São Paulo, mas Marco Polo Del Nero convocou todo mundo para o Rio. O jeito foi tentar ajustar a agenda, mas o resultado acabou sendo prejudicial para a tentativa de articulação independente.
Outra questão é que a reunião teve como um dos articuladores o Bom Senso FC. O zagueiro Paulo André, do Cruzeiro, veio ao Rio de Janeiro participar. Só que alguns dirigentes se espantaram ao ver que o jogador estava na sala. O presidente do Santos, Modesto Roma, por exemplo, deixou o salão antes do fim. Na visão dele, não dá para discutir liga com o Bom Senso. Para o dirigente, é como se a CUT (Central Única dos Trabalhadores) estivesse discutindo com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Os últimos a sair do salão foram o próprio Paulo André - que diz ter se sentido muito à vontade no encontro - e os presidentes de Fluminense, Peter Siemsen, Bahia, Marcelo Sant'Ana, e Atlético-PR, Mario Celso Petraglia. O dirigente paranaense é o mais afoito em prol da liga. Foi ele quem levantou o assunto na reunião na CBF, mas os colegas não embarcaram.
Apesar de pouca empolgação por parte dos dirigentes em torno da liga, cresceu o discurso em prol de uma associação dos clubes.
- Ficou clara a necessidade da criação de um foro de clubes fora do telhado da CBF - disse o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar.
O Bom Senso também concorda.
- Há posições distintas, cada clube tem uma leitura e um interesse. Não era nada às escondidas aqui. Os clubes precisam ter uma voz única, se fortalecer como associação para arrecadar mais dinheiro, como com os direitos de transmissão - disse Paulo André.
Só que, por ora, a realidade é de comando da CBF, que deu aos conselhos técnicos mais poder de decisão sobre as competições nacionais. Mas sem sair do "guarda-chuva" da entidade.
- Essa ideia de liga é mística e mágica. "Criando a liga, tudo fica lindo". Na cultura brasileira, não é este o fato. Não precisamos importar modelos necessariamente porque são de fora. A CBF hoje tem uma estrutura aberta, com intensa participação dos clubes - disse o secretário-geral da entidade, Walter Feldman.
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A CBF fez de tudo para minar a reunião dos clubes da Série A do Brasileirão para discutir um possível caminho rumo à criação da liga. E conseguiu. O encontro ocorreu na noite de segunda-feira, em um hotel da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio e não gerou tanta empolgação nos cartolas.
O primeiro problema foi o horário. Alguns tiveram que deixar o encontro mais cedo ou nem foram, como o caso do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, por causa da falta de tempo. Ele foi um dos que tinham voo marcado para a noite de segunda e não conseguiram participar da discussão.
Tudo por conta da realização da reunião entre clubes e CBF, que começou às 14h, mas teve cinco horas de duração. O encontro sem a entidade tinha sido marcado antes, em São Paulo, mas Marco Polo Del Nero convocou todo mundo para o Rio. O jeito foi tentar ajustar a agenda, mas o resultado acabou sendo prejudicial para a tentativa de articulação independente.
Outra questão é que a reunião teve como um dos articuladores o Bom Senso FC. O zagueiro Paulo André, do Cruzeiro, veio ao Rio de Janeiro participar. Só que alguns dirigentes se espantaram ao ver que o jogador estava na sala. O presidente do Santos, Modesto Roma, por exemplo, deixou o salão antes do fim. Na visão dele, não dá para discutir liga com o Bom Senso. Para o dirigente, é como se a CUT (Central Única dos Trabalhadores) estivesse discutindo com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Os últimos a sair do salão foram o próprio Paulo André - que diz ter se sentido muito à vontade no encontro - e os presidentes de Fluminense, Peter Siemsen, Bahia, Marcelo Sant'Ana, e Atlético-PR, Mario Celso Petraglia. O dirigente paranaense é o mais afoito em prol da liga. Foi ele quem levantou o assunto na reunião na CBF, mas os colegas não embarcaram.
Apesar de pouca empolgação por parte dos dirigentes em torno da liga, cresceu o discurso em prol de uma associação dos clubes.
- Ficou clara a necessidade da criação de um foro de clubes fora do telhado da CBF - disse o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar.
O Bom Senso também concorda.
- Há posições distintas, cada clube tem uma leitura e um interesse. Não era nada às escondidas aqui. Os clubes precisam ter uma voz única, se fortalecer como associação para arrecadar mais dinheiro, como com os direitos de transmissão - disse Paulo André.
Só que, por ora, a realidade é de comando da CBF, que deu aos conselhos técnicos mais poder de decisão sobre as competições nacionais. Mas sem sair do "guarda-chuva" da entidade.
- Essa ideia de liga é mística e mágica. "Criando a liga, tudo fica lindo". Na cultura brasileira, não é este o fato. Não precisamos importar modelos necessariamente porque são de fora. A CBF hoje tem uma estrutura aberta, com intensa participação dos clubes - disse o secretário-geral da entidade, Walter Feldman.
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