Kleber Gladiador acertou acordo com advogados do Grêmio (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Houve um segundo e, enfim, definitivo capítulo na última segunda-feira, após o acordo selado pela manhã, na Justiça do Trabalho entre Grêmio e Kleber. Isso porque o Gladiador buscava ainda ser ressarcido em relação aos direitos de imagem a receber até o final de seu vínculo, em dezembro de 2016. Assim, a conta tricolor aumenta. Do acordo inicial de R$ 7,2 milhões, somam-se mais R$ 6 milhões, num total de ao menos R$ 13,2 milhões a serem pagos ao atleta, que pedira a rescisão.
As parcelas de 60 meses, portanto, recebem uma injeção a mais. A conta, de R$ 120 mil, chegará a R$ 220 mil. Trata-se de mais uma prova do baixo custo-benefício de uma contratação acertada em 2011 com pompa e promessa de total sucesso. No total, o clube desembolsou R$ 41 milhões em três anos e meio de contrato - restavam ainda mais 18 meses de vínculo.
O valor engloba salários, direitos de imagem, pagamento pelos direitos econômicos do atleta e os encargos finais do acerto homologado na Justiça do Trabalho, conforme informações obtidas pelo GloboEsporte.com, na ação que o atleta iniciou contra o Tricolor. Prova maior dos problemas financeiros ao clube com a contratação, todavia, vem na análise dos gols. Foram 23 tentos, cada gol custando, portanto, ao menos R$ 1,7 milhão.
O salário de Kleber era de R$ 350 mil. O montante destinado aos direitos de imagem ficavam em R$ 233 mil. Esse valor foi pago integralmente pelo Grêmio em 2012 e 2013. Em 2014, o atacante foi emprestado ao Vasco da Gama, que arcava com cerca de R$ 150 mil, um alívio momentâneo aos cofres tricolores.
São R$ 20.088.000,00 apenas em salários e direitos de imagem. Soma-se a isso os R$ 5 milhões pagos ao Palmeiras para comprar 50% dos seus direitos econômicos. Os vencimentos de 2015, que totalizam R$ 2.915.000,00, completam a conta. O último montante são os R$ 7,2 milhões acertados na manhã desta segunda e os cerca de R$ 6 milhões ajustados logo depois devido aos direitos de imagem, para finalmente encerrar uma novela que durava desde o final de 2014, quando Felipão afirmou que não utilizaria o Gladiador. Na quantia total de R$ 41.203.000,00.
Desde o anúncio oficial, feito pelo treinador após a última rodada do Brasileirão, o Grêmio tentou colocá-lo no mercado. Ofereceu Kleber para 14 clubes do Brasil, sem que nenhuma equipe abrisse conversas para ficar com o Gladiador. São 23 gols marcados em 105 jogos - cada gol de Kleber custou R$ 1.791.434,00 aos cofres gremistas.
Com contrato até o final de 2016, Kleber teria mais 18 meses para receber. A conta em seu salário fecharia em R$ 10.494.000,00. Ou seja, mais do que o acertado com o clube, que diluirá o pagamento acordada e homologado na Justiça em cinco anos.
Investimento para virar ídolo
Contratado no final de 2011 pelo então presidente Paulo Odone, Kleber chegou com grande pompa. Foi apresentado em meio às obras da Arena e chegou com status de ídolo da torcida. Ensaiou um bom início no Grêmio, mas uma grave lesão sofrida no Gauchão interrompeu o bom momento. No retorno, não conseguiu obter as mesmas atuações. Começou 2013 novamente recuperando-se de lesão. Participou da Libertadores, mas encerrou o ano com jejum de um turno inteiro - precisava marcar, junto com Barcos, no time de Renato Gaúcho.
Em 2014, o Grêmio resolveu emprestar o jogador, para o Vasco, depois de um primeiro semestre sem brilho. Ao final do ano, o próprio jogador já admitia que seria bom para a carreira “buscar novos ares”. A briga com Felipão, que ocorreu ainda no Palmeiras, impediu a sequência da carreira de Kleber no Tricolor. O clube abraçou a causa do então comandante e não cogitou utilizá-lo nem após sua saída.
Neste ano, ao entrar com a ação contra o clube, Kleber também alegou danos morais e pedia uma indenização total de R$ 30 milhões do Grêmio. Ao pedir a suspensão da audiência da manhã desta segunda-feira, as duas partes partiram para a última tentativa de acordo, que finalizou a relação do atacante com os gaúchos. Durante as conversas para tentar romper o vínculo, o empresário do jogador, Giuseppe Dioguardi, chegou a estar em Porto Alegre e conceder entrevista coletiva.

Kleber começou bem, mas se lesionou e nunca mais deslanchou no Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
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Houve um segundo e, enfim, definitivo capítulo na última segunda-feira, após o acordo selado pela manhã, na Justiça do Trabalho entre Grêmio e Kleber. Isso porque o Gladiador buscava ainda ser ressarcido em relação aos direitos de imagem a receber até o final de seu vínculo, em dezembro de 2016. Assim, a conta tricolor aumenta. Do acordo inicial de R$ 7,2 milhões, somam-se mais R$ 6 milhões, num total de ao menos R$ 13,2 milhões a serem pagos ao atleta, que pedira a rescisão.
As parcelas de 60 meses, portanto, recebem uma injeção a mais. A conta, de R$ 120 mil, chegará a R$ 220 mil. Trata-se de mais uma prova do baixo custo-benefício de uma contratação acertada em 2011 com pompa e promessa de total sucesso. No total, o clube desembolsou R$ 41 milhões em três anos e meio de contrato - restavam ainda mais 18 meses de vínculo.
O valor engloba salários, direitos de imagem, pagamento pelos direitos econômicos do atleta e os encargos finais do acerto homologado na Justiça do Trabalho, conforme informações obtidas pelo GloboEsporte.com, na ação que o atleta iniciou contra o Tricolor. Prova maior dos problemas financeiros ao clube com a contratação, todavia, vem na análise dos gols. Foram 23 tentos, cada gol custando, portanto, ao menos R$ 1,7 milhão.
O salário de Kleber era de R$ 350 mil. O montante destinado aos direitos de imagem ficavam em R$ 233 mil. Esse valor foi pago integralmente pelo Grêmio em 2012 e 2013. Em 2014, o atacante foi emprestado ao Vasco da Gama, que arcava com cerca de R$ 150 mil, um alívio momentâneo aos cofres tricolores.
São R$ 20.088.000,00 apenas em salários e direitos de imagem. Soma-se a isso os R$ 5 milhões pagos ao Palmeiras para comprar 50% dos seus direitos econômicos. Os vencimentos de 2015, que totalizam R$ 2.915.000,00, completam a conta. O último montante são os R$ 7,2 milhões acertados na manhã desta segunda e os cerca de R$ 6 milhões ajustados logo depois devido aos direitos de imagem, para finalmente encerrar uma novela que durava desde o final de 2014, quando Felipão afirmou que não utilizaria o Gladiador. Na quantia total de R$ 41.203.000,00.
Desde o anúncio oficial, feito pelo treinador após a última rodada do Brasileirão, o Grêmio tentou colocá-lo no mercado. Ofereceu Kleber para 14 clubes do Brasil, sem que nenhuma equipe abrisse conversas para ficar com o Gladiador. São 23 gols marcados em 105 jogos - cada gol de Kleber custou R$ 1.791.434,00 aos cofres gremistas.
Com contrato até o final de 2016, Kleber teria mais 18 meses para receber. A conta em seu salário fecharia em R$ 10.494.000,00. Ou seja, mais do que o acertado com o clube, que diluirá o pagamento acordada e homologado na Justiça em cinco anos.
Investimento para virar ídolo
Contratado no final de 2011 pelo então presidente Paulo Odone, Kleber chegou com grande pompa. Foi apresentado em meio às obras da Arena e chegou com status de ídolo da torcida. Ensaiou um bom início no Grêmio, mas uma grave lesão sofrida no Gauchão interrompeu o bom momento. No retorno, não conseguiu obter as mesmas atuações. Começou 2013 novamente recuperando-se de lesão. Participou da Libertadores, mas encerrou o ano com jejum de um turno inteiro - precisava marcar, junto com Barcos, no time de Renato Gaúcho.
Em 2014, o Grêmio resolveu emprestar o jogador, para o Vasco, depois de um primeiro semestre sem brilho. Ao final do ano, o próprio jogador já admitia que seria bom para a carreira “buscar novos ares”. A briga com Felipão, que ocorreu ainda no Palmeiras, impediu a sequência da carreira de Kleber no Tricolor. O clube abraçou a causa do então comandante e não cogitou utilizá-lo nem após sua saída.
Neste ano, ao entrar com a ação contra o clube, Kleber também alegou danos morais e pedia uma indenização total de R$ 30 milhões do Grêmio. Ao pedir a suspensão da audiência da manhã desta segunda-feira, as duas partes partiram para a última tentativa de acordo, que finalizou a relação do atacante com os gaúchos. Durante as conversas para tentar romper o vínculo, o empresário do jogador, Giuseppe Dioguardi, chegou a estar em Porto Alegre e conceder entrevista coletiva.

Kleber começou bem, mas se lesionou e nunca mais deslanchou no Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
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