Roger é o técnico substituto durante punição de Luxa (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
A aposta do Grêmio em Roger Machado para substituir Felipão no comando do Grêmio até o final da temporada remete ao passado vitorioso do ex-jogador, campeão da Libertadores de 1995 pelo Tricolor. Remonta ainda a uma trajetória turbulenta do novo treinador como técnico interino da equipe, em sua passagem como auxiliar técnico entre 2011 e 2013. Um repertório que conta com dois triunfos em clássicos contra o maior rival, Inter, mas que apresenta tropeços históricos, como a goleada por 4 a 0 para o São Luiz no Gauchão de 2013 e a eliminação na Libertadores do mesmo ano, diante do Santa Fé.
Ao todo, Roger comandou o Tricolor em oito jogos no período em que trabalhou como auxiliar no clube. Somou quatro vitórias e quatro derrotas, com 13 gols a favor e 12 gols contra. Aproveitamento de 50%. O GloboEsporte.com relembra a seguir os principais momentos.
Estreia com vitória em Gre-Nal
A estreia ocorreu logo diante do maior rival, em Gre-Nal disputado com equipes reservas, em 2011. Então treinador, Renato Portaluppi optou por não viajar a Rivera, na fronteira com o Uruguai, para comandar o Grêmio diante do Inter B, no estádio Atílio Paiva, em 30 de janeiro. Sob o comando de Roger, o Tricolor, sem seus principais jogadores, venceu o Colorado por 2 a 1, e de virada. Guto abriu o placar para os rivais, e Bruno Collaço e Lins asseguraram o triunfo gremista em solo uruguaio .
Auxiliar do clube em 2012, Roger tornaria a assumir o clube após a queda do técnico Caio Jr., ainda no começo da temporada. E novamente em um Gre-Nal, válido pelas quartas de final da Taça Piratini. Antes de Vanderlei Luxemburgo assumir o cargo de forma efetiva, o treinador comandou o Grêmio em um triunfo por 2 a 1 no Beira-Rio, em noite inspirada de Kleber. Léo Gago abriu o placar, e Leandro Damião descontou ainda na primeira etapa. O Tricolor despacharia o rival com um gol de Gladiador, mas cairia na semifinal, diante do Caxias, já sob a batuta de Luxa.
No ano seguinte, ainda como auxiliar, Roger voltou a comandar a equipe B do Grêmio de Luxemburgo no Gauchão, enquanto os titulares tinham a Libertadores como foco, com desempenho abaixo do esperado e com direito, inclusive, a vexame. Foram quatro jogos, apenas uma vitória, diante do Santa Cruz, no Olímpico, por 5 a 0, e quatro derrotas.
Contra Inter e Juventude, o placar foi magro, 2 a 1. Seria o tropeço contra o São Luiz, em Ijuí, porém, que entraria para a história. Os reservas levaram uma goleada histórica por 4 a 0, que se equiparou à maior sofrida pelo clube em sua história no Gauchão.
No mesmo 2013, Vanderlei Luxemburgo foi suspenso por seis jogos pela Conmebol após confusão na partida com o Huachipato, do Chile, ainda na primeira fase da Libertadores. Roger comandou a equipe nos dois confrontos decisivos diante do Santa Fé, nas oitavas de final. Após vencer o jogo de ida por 2 a 1 na Arena, mas acabou eliminado com derrota por 1 a 0 no El Campín, no jogo da volta.
O treinador deixou o Grêmio no início de 2014 para assumir o Juventude. Permaneceu no clube de Caxias por apenas cinco meses e acabou demitido após má campanha na Série C. Em dezembro do mesmo ano, foi contratado pelo Novo Hamburgo. Fez boa campanha no Gauchão deste ano e só foi eliminado nos pênaltis pelo Grêmio, dentro da Arena.
Como jogador, Roger Machado construiu praticamente toda a sua carreira no Grêmio. O lateral-esquerdo estreou em 1994 e permaneceu no clube até 2003, quando transferiu-se para o Vissel Kobe, do Japão. Retornou ao Brasil no Fluminense, onde encerrou a carreira. E por onde passou conquistou títulos. Foi tetracampeão da Copa do Brasil (1994, 1997, 2001 e 2007), campeão da Libertadores em 1995, do Brasileirão em 1996, Recopa Sul-Americana em 1996, Copa Sul em 1999, além de quatro títulos do Gauchão.
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A aposta do Grêmio em Roger Machado para substituir Felipão no comando do Grêmio até o final da temporada remete ao passado vitorioso do ex-jogador, campeão da Libertadores de 1995 pelo Tricolor. Remonta ainda a uma trajetória turbulenta do novo treinador como técnico interino da equipe, em sua passagem como auxiliar técnico entre 2011 e 2013. Um repertório que conta com dois triunfos em clássicos contra o maior rival, Inter, mas que apresenta tropeços históricos, como a goleada por 4 a 0 para o São Luiz no Gauchão de 2013 e a eliminação na Libertadores do mesmo ano, diante do Santa Fé.
Ao todo, Roger comandou o Tricolor em oito jogos no período em que trabalhou como auxiliar no clube. Somou quatro vitórias e quatro derrotas, com 13 gols a favor e 12 gols contra. Aproveitamento de 50%. O GloboEsporte.com relembra a seguir os principais momentos.
Estreia com vitória em Gre-Nal
A estreia ocorreu logo diante do maior rival, em Gre-Nal disputado com equipes reservas, em 2011. Então treinador, Renato Portaluppi optou por não viajar a Rivera, na fronteira com o Uruguai, para comandar o Grêmio diante do Inter B, no estádio Atílio Paiva, em 30 de janeiro. Sob o comando de Roger, o Tricolor, sem seus principais jogadores, venceu o Colorado por 2 a 1, e de virada. Guto abriu o placar para os rivais, e Bruno Collaço e Lins asseguraram o triunfo gremista em solo uruguaio .
Auxiliar do clube em 2012, Roger tornaria a assumir o clube após a queda do técnico Caio Jr., ainda no começo da temporada. E novamente em um Gre-Nal, válido pelas quartas de final da Taça Piratini. Antes de Vanderlei Luxemburgo assumir o cargo de forma efetiva, o treinador comandou o Grêmio em um triunfo por 2 a 1 no Beira-Rio, em noite inspirada de Kleber. Léo Gago abriu o placar, e Leandro Damião descontou ainda na primeira etapa. O Tricolor despacharia o rival com um gol de Gladiador, mas cairia na semifinal, diante do Caxias, já sob a batuta de Luxa.
No ano seguinte, ainda como auxiliar, Roger voltou a comandar a equipe B do Grêmio de Luxemburgo no Gauchão, enquanto os titulares tinham a Libertadores como foco, com desempenho abaixo do esperado e com direito, inclusive, a vexame. Foram quatro jogos, apenas uma vitória, diante do Santa Cruz, no Olímpico, por 5 a 0, e quatro derrotas.
Contra Inter e Juventude, o placar foi magro, 2 a 1. Seria o tropeço contra o São Luiz, em Ijuí, porém, que entraria para a história. Os reservas levaram uma goleada histórica por 4 a 0, que se equiparou à maior sofrida pelo clube em sua história no Gauchão.
No mesmo 2013, Vanderlei Luxemburgo foi suspenso por seis jogos pela Conmebol após confusão na partida com o Huachipato, do Chile, ainda na primeira fase da Libertadores. Roger comandou a equipe nos dois confrontos decisivos diante do Santa Fé, nas oitavas de final. Após vencer o jogo de ida por 2 a 1 na Arena, mas acabou eliminado com derrota por 1 a 0 no El Campín, no jogo da volta.
O treinador deixou o Grêmio no início de 2014 para assumir o Juventude. Permaneceu no clube de Caxias por apenas cinco meses e acabou demitido após má campanha na Série C. Em dezembro do mesmo ano, foi contratado pelo Novo Hamburgo. Fez boa campanha no Gauchão deste ano e só foi eliminado nos pênaltis pelo Grêmio, dentro da Arena.
Como jogador, Roger Machado construiu praticamente toda a sua carreira no Grêmio. O lateral-esquerdo estreou em 1994 e permaneceu no clube até 2003, quando transferiu-se para o Vissel Kobe, do Japão. Retornou ao Brasil no Fluminense, onde encerrou a carreira. E por onde passou conquistou títulos. Foi tetracampeão da Copa do Brasil (1994, 1997, 2001 e 2007), campeão da Libertadores em 1995, do Brasileirão em 1996, Recopa Sul-Americana em 1996, Copa Sul em 1999, além de quatro títulos do Gauchão.
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