Dos três bancos que financiaram a construção da Arena, apenas um ameaça bloquear as bilheterias

OAS pretende priorizar funcionamento do estádio, diz fonte consultada por Zero Hora, sem descartar que o desfecho se dê nos tribunais


Fonte: Diário Gaúcho

Dos três bancos que financiaram a construção da Arena, apenas um ameaça bloquear as bilheterias
Foto: Omar Freitas / Agencia RBS

Dos três bancos que financiaram a construção da Arena, apenas o Banco do Brasil ameaça recorrer à justiça por atraso no pagamento das parcelas.

Banrisul e Santander estariam entendendo a delicada situação financeira da OAS, a quem cabe honrar o financiamento de R$ 275 milhões.

Na prática, o Banco do Brasil poderá tentar o bloqueio judicial das rendas das partidas disputadas na Arena, como garantia do pagamento das parcelas. Se atingir seu objetivo, deixará a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, sem recursos para seguir operando. Com os portões da Arena fechados, o Grêmio teria que mandar em outro estádio os seus jogos no Brasileirão.

Fonte consultada por Zero Hora informa que a OAS prioriza a manutenção do funcionamento da Arena. Deseja, na prática, que, de cada bilheteria, seja separada inicialmente a verba para custeio dos jogos. O restante seria utilizado para pagamento da parcela.

— Não quero dizer que não exista risco de que o caso vá parar na justiça. Mas a pergunta que faço é a seguinte: o que o Banco do Brasil fará com uma arena fechada? — questiona a fonte de ZH.

Confira o que poderá resultar do caso:

O pior quadro

Por força de uma liminar judicial, o Banco do Brasil bloqueia nas bilheterias o valor relativo às parcelas de financiamento e impede o repasse para custeio da operação. Nesse caso, a Arena Porto-Alegrense fica sem recursos para abrir os portões da Arena e o Grêmio terá que encontrar um novo estádio para jogar.

O melhor quadro
OAS e bancos chegam a um acordo quanto ao financiamento, as bilheterias ficam intocadas e o Grêmio segue jogando na Arena. Em paralelo, o Grêmio segue negociando com a construtora a compra da gestão do estádio. Fechada essa operação, troca as chaves e libera o Olímpico para a construção de prédios comerciais e residenciais.

VEJA TAMBÉM
- Ex-Grêmio se aproxima de comprar clube paulista
- Pepê pode deixar o Grêmio em 2025
- Grêmio dispensa auxiliar técnico de Renato Gaúcho






Comentários



Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.

Leia também

20/9/2024



19/9/2024