Jogo registrou um número maior de mulheres e crianças (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
O domingo registrou o primeiro jogo de um novo horário para o Campeonato Brasileiro. O empate em 3 a 3 entre Grêmio e Ponte Preta, na Arena, iniciou às 11h e obrigou uma mudança na operação do estádio e na rotina de torcedores, jogadores e funcionários, seja do estádio, dos clubes ou da imprensa. E até em hábitos dos gremistas presentes. Café foi a bebida mais solicitada nos corredores das cadeiras gold, sem sucesso. E famílias inteiras foram vistas comemorando o Dia das Mães nas arquibancadas.
Não havia bares que vendessem a bebida. Um funcionário da Arena relatou ao GloboEsporte.com que “tem café?” foi a pergunta mais feita durante o primeiro tempo do jogo, apesar da resposta negativa. Algo que não é comum nas partidas em outros horários. As lanchonetes também não apresentaram opções diferentes para almoço. Havia pizza e cachorro quente, mas não um restaurante, algo previsto no projeto inicial do estádio, com refeições.
Na esplanada da Arena, os gremistas passaram a aumentar o movimento mais próximo do jogo, depois das 10h30. Muitos chegavam ao estádio ainda com cara de sono. Outros passavam apressados, desacostumados com o novo horário. O quiosque que vendia bebidas diminui o número de produtos, apostando em um público baixo. Vendeu cerca de 60 latinhas de cerveja até 15 minutos antes da partida. Na zona mista, a organização disponibilizou para a imprensa, além de café, também sucos, uma mudança em relação aos últimos jogos.
Se o torcedor chega em cima da hora, os donos do espetáculo não. Os funcionários gremistas que carregam os materiais dos jogadores chegaram ao estádio às 8h30. Pouco antes das 10h, as delegações de Grêmio e Ponte Preta desciam dos respectivos ônibus e passavam pela zona mista. O que foi saudado, porém, foi a possibilidade de deixar o estádio mais cedo em relação a outros horários e descansar o restante do domingo.
Dentro do Grêmio, a novidade foi aprovada.O gerente de operação da Arena, Marcelo Jorge, relatou motivos que tiraram parte do público do estádio, mas não colocou entre eles o horário.
- Considerando a média de público do Brasileiro em 2013 e 2014, a gente ficou com um público abaixo do esperado. Mas em se tratando do primeiro jogo, às 11h, no domingo de Dia das Mães, o pessoal tem a cultura de almoçar em família, dificultou e tirou o público. Se não fosse em Dia das Mães, poderíamos ter chegado em 20 e poucos mil. E amanheceu chovendo, tirou no mínimo uns 5 mil do estádio. Em relação ao horário do jogo, somos a favor. facilita bastante. Todo mundo saiu em torno de 14h30, 15h da Arena hoje. Conseguimos fazer outras atividades além do futebol. Curtir um domingo de lazer.
Na operação da Arena, um estádio que demanda uma operação complexa em qualquer partida, também não houve prejuízos em função do jogo matutino, segundo Marcelo.
- Os portões abertos uma hora antes, por ser a Arena ser moderna, com capacidade de acesso total, foi bem tranquilo. Não tivemos fila em bilheteria e acesso. O pessoal chegou em cima da hora, mas não enfrentou fila. Isso, pelo horário. Tem pessoal do interior que viaja e chega em cima. De resumo, só pontos positivos. Não trouxe transtorno algum.
Nas arquibancadas, estiveram presentes pouco mais de 13 mil pessoas. Um público considerado bom para o primeiro teste, ainda mais em um dia que tem a tradição de almoço com a mãe para comemorar a data. Na arquibancada, muitas famílias. O Grêmio fez promoção com preços reduzidos para o sócio que quisesse levar sua mãe. Muitas estiveram com seus filhos nas cadeiras da Arena para acompanhar a partida. No elevador do estádio, foi possível ver um senhor idoso com seu filho: “Foi divertido”, disse, ao avaliar a experiência.
Os jogadores viram poucas diferenças. O clima em Porto Alegre esteve ameno. Houve até chuva antes da partida. Por isso, os atletas não saíram mais desgastados que em outros momentos.
- Foi tranquilo o horário. Não teve sol, tempo de chuva. Estava fresco o campo para jogar. Não vi dificuldade nenhuma, não - resumiu o capitão Rhodolfo.
- O ser humano se adapta a qualquer situação. A gente acorda bem cedo. É uma situação nova. A gente vive isso nas categorias de base. Se for firmado tenho certeza que vamos nos adaptar. Se for bom para o público a gente se adapta e vamos embora - completou Marcelo Grohe.
Durante a semana, o Grêmio mudou os treinamentos todos para as 9h, no CT Luiz Carvalho. O elenco precisava se apresentar às 7h30, para tomar café e acostumar o corpo à refeição, como foi na manhã da partida.
Clube homenageou as mães na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Torcedores Grêmio Arena (Foto: Eduardo Moura/Globoesporte.com)
Torcedores exibem placar em homenagem ao Dia das Mães (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
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Não havia bares que vendessem a bebida. Um funcionário da Arena relatou ao GloboEsporte.com que “tem café?” foi a pergunta mais feita durante o primeiro tempo do jogo, apesar da resposta negativa. Algo que não é comum nas partidas em outros horários. As lanchonetes também não apresentaram opções diferentes para almoço. Havia pizza e cachorro quente, mas não um restaurante, algo previsto no projeto inicial do estádio, com refeições.
Na esplanada da Arena, os gremistas passaram a aumentar o movimento mais próximo do jogo, depois das 10h30. Muitos chegavam ao estádio ainda com cara de sono. Outros passavam apressados, desacostumados com o novo horário. O quiosque que vendia bebidas diminui o número de produtos, apostando em um público baixo. Vendeu cerca de 60 latinhas de cerveja até 15 minutos antes da partida. Na zona mista, a organização disponibilizou para a imprensa, além de café, também sucos, uma mudança em relação aos últimos jogos.
Se o torcedor chega em cima da hora, os donos do espetáculo não. Os funcionários gremistas que carregam os materiais dos jogadores chegaram ao estádio às 8h30. Pouco antes das 10h, as delegações de Grêmio e Ponte Preta desciam dos respectivos ônibus e passavam pela zona mista. O que foi saudado, porém, foi a possibilidade de deixar o estádio mais cedo em relação a outros horários e descansar o restante do domingo.
Dentro do Grêmio, a novidade foi aprovada.O gerente de operação da Arena, Marcelo Jorge, relatou motivos que tiraram parte do público do estádio, mas não colocou entre eles o horário.
- Considerando a média de público do Brasileiro em 2013 e 2014, a gente ficou com um público abaixo do esperado. Mas em se tratando do primeiro jogo, às 11h, no domingo de Dia das Mães, o pessoal tem a cultura de almoçar em família, dificultou e tirou o público. Se não fosse em Dia das Mães, poderíamos ter chegado em 20 e poucos mil. E amanheceu chovendo, tirou no mínimo uns 5 mil do estádio. Em relação ao horário do jogo, somos a favor. facilita bastante. Todo mundo saiu em torno de 14h30, 15h da Arena hoje. Conseguimos fazer outras atividades além do futebol. Curtir um domingo de lazer.
Na operação da Arena, um estádio que demanda uma operação complexa em qualquer partida, também não houve prejuízos em função do jogo matutino, segundo Marcelo.
- Os portões abertos uma hora antes, por ser a Arena ser moderna, com capacidade de acesso total, foi bem tranquilo. Não tivemos fila em bilheteria e acesso. O pessoal chegou em cima da hora, mas não enfrentou fila. Isso, pelo horário. Tem pessoal do interior que viaja e chega em cima. De resumo, só pontos positivos. Não trouxe transtorno algum.
Nas arquibancadas, estiveram presentes pouco mais de 13 mil pessoas. Um público considerado bom para o primeiro teste, ainda mais em um dia que tem a tradição de almoço com a mãe para comemorar a data. Na arquibancada, muitas famílias. O Grêmio fez promoção com preços reduzidos para o sócio que quisesse levar sua mãe. Muitas estiveram com seus filhos nas cadeiras da Arena para acompanhar a partida. No elevador do estádio, foi possível ver um senhor idoso com seu filho: “Foi divertido”, disse, ao avaliar a experiência.
Os jogadores viram poucas diferenças. O clima em Porto Alegre esteve ameno. Houve até chuva antes da partida. Por isso, os atletas não saíram mais desgastados que em outros momentos.
- Foi tranquilo o horário. Não teve sol, tempo de chuva. Estava fresco o campo para jogar. Não vi dificuldade nenhuma, não - resumiu o capitão Rhodolfo.
- O ser humano se adapta a qualquer situação. A gente acorda bem cedo. É uma situação nova. A gente vive isso nas categorias de base. Se for firmado tenho certeza que vamos nos adaptar. Se for bom para o público a gente se adapta e vamos embora - completou Marcelo Grohe.
Durante a semana, o Grêmio mudou os treinamentos todos para as 9h, no CT Luiz Carvalho. O elenco precisava se apresentar às 7h30, para tomar café e acostumar o corpo à refeição, como foi na manhã da partida.
Clube homenageou as mães na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Torcedores Grêmio Arena (Foto: Eduardo Moura/Globoesporte.com)
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