Novas grades foram instaladas no portão da imprensa no Maracanã
André Avelar/R7O
Maracanã chega ao seu terceiro jogo nesta Copa do Mundo mais pressionado que muita seleção. O palco da grande final simplesmente sofreu com duas invasões de torcedores sem ingressos e passará por mais um teste em seu até agora falho sistema de segurança. Bélgica e Rússia se enfrentam neste domingo (22), a partir das 13 horas, com novidades em relação à chegada dos torcedores.
Fechamento de vias antecipado, reforço de 600 policiais militares, áreas isoladas e novas grades de proteção são só alguns dos elementos para tentar evitar episódios que sujaram a imagem da Cidade Maravilhosa. Existe também a expectativa de que policiais e colaboradores trabalhem juntos para conferir os ingressos dos torcedores antes que eles entrem no perímetro de restrição da Fifa.
No último domingo (15), mais de 30 argentinos sem ingressos forçaram uma entrada pelo Setor D do estádio. Três dias depois, cerca de 150 chilenos romperam uma barreira que dá acesso à sala de imprensa do Maracanã e tentaram chegar às arquibancadas. Nos dois episódios, a Fifa admitiu que a segurança deveria ser reforçada, mas também entendeu que a prisão dos invasores passou uma mensagem de que não é tão simples assim quanto se pensa.
“O episódio é algo que é constrangedor. Temos que proteger os jornalistas e a imprensa, mas também temos que proteger os torcedores”, chegou a dizer Ralf Mutshke, diretor de segurança da Fifa, um dia depois da segunda invasão.
Em conversas com membros da segurança pública e da segurança privada do estádio, fica claro que a segurança também é feita sob tentativa e erro. A experiência da Copa das Confederações conta bastante para a estratégia, mas reuniões diárias foram feitas nos últimos dias para se traçar uma estratégia a fim de evitar que episódios como esses não se repitam. Com os erros, novas medidas são adotadas.
Perguntado sobre o comportamento da torcida russa em relação à segurança do estádio, o jornalista russo Iosif Roukakh, do jornal Vecherniy Petersburg, foi claro em dizer que dificilmente os europeus terão uma atitude semelhante com a de argentinos e de chilenos.
“Não vi o incidente porque estava em Cuiabá acompanhando a seleção russa. Posso dizer que os torcedores russos são malucos, mas não creio que eles sejam capazes de tomar uma atitude como essas. Eles só brigam uns com os outros”, disse o jornalista russo.
Depois de Bélgica e Rússia, o Maracanã ainda recebe outros quatro jogos: Equador e França, oitavas de final, quartas de final e a esperada final de 13 de julho. Até lá, a expectativa é que o estádio passe nos testes e seja notícia apenas pela bonita festa do futebol.
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No último domingo (15), mais de 30 argentinos sem ingressos forçaram uma entrada pelo Setor D do estádio. Três dias depois, cerca de 150 chilenos romperam uma barreira que dá acesso à sala de imprensa do Maracanã e tentaram chegar às arquibancadas. Nos dois episódios, a Fifa admitiu que a segurança deveria ser reforçada, mas também entendeu que a prisão dos invasores passou uma mensagem de que não é tão simples assim quanto se pensa.
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Em conversas com membros da segurança pública e da segurança privada do estádio, fica claro que a segurança também é feita sob tentativa e erro. A experiência da Copa das Confederações conta bastante para a estratégia, mas reuniões diárias foram feitas nos últimos dias para se traçar uma estratégia a fim de evitar que episódios como esses não se repitam. Com os erros, novas medidas são adotadas.
Perguntado sobre o comportamento da torcida russa em relação à segurança do estádio, o jornalista russo Iosif Roukakh, do jornal Vecherniy Petersburg, foi claro em dizer que dificilmente os europeus terão uma atitude semelhante com a de argentinos e de chilenos.
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